Bamin conclui um novo estudo de viabilidade

Cláudio Menezes, CEO da Bahia Mineração (Bamin), disse que a mineradora concluiu, em setembro, um estudo de viabilidade econômico financeiro do projeto de minério de ferro que tem na Bahia.

Ele não quis adiantar os resultados, mas disse que ainda é válida a premissa de produção de 20 milhões de toneladas por ano nos primeiros 12 anos de operação. Segundo o executivo, a empresa tem todas as licenças necessárias para a mina e o porto, agora o principal obstáculo é a ferrovia.

A Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol) tem capacidade para transportar 60 milhões de toneladas de grãos e minérios por ano, mas seus trilhos ainda não chegam ao porto. O empreendimento foi incluído no projeto de privatização e concessões anunciado no mês passado.

Perguntado se o grupo controlador ERG, do Cazaquistão, pode participar ou atrair participantes para os investimentos na ferrovia, Menezes disse que eles "estão trabalhando nisso". Além de Menezes, estavam no World Mining Congress (WMC), que acontece no Rio de Janeiro, Benedikt Sobotka, CEO da Eurasian Resources Group; Erik Gaustad, vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da ERG; e Alberto Vieira, diretor do projeto, conhecido como Pedra de Ferro.

"Já produzimos no local com uma guia de utilização. Temos uma mina em condições de operar, mas precisamos de ferrovia e porto para viabilizar o negócio", disse Menezes, citando que alguns produtores de soja da Bahia exportam pelos portos de Santos, em São Paulo, e mesmo Paranaguá, no Paraná, "eles também precisam de porto".

O Porto Sul, autorizado a funcionar próximo a Ilhéus, terá dois terminais, um público e um privado, que será operado pela Bamin. Em 2014, a estimativa era que o porto custaria cerca de US$ 5,6 bilhões.

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