Galvani apresenta alternativa para retomada da produção de fosfato em Irecê (BA)
De acordo com os executivos a Galvani planeja extrair 200 mil toneladas/ano de concentrado de fosfato, 280 mil de calcário dolomítico e 120 mil de finos de deslamagem, o rejeito que seria descartado, mas terá outra finalidade ainda não definida. Na planta de Irecê será feita apenas a britagem e moagem. Em seguida, o minério será enviado para a planta de Luís Eduardo Magalhães, no oeste do Estado, onde vai ser beneficiado através do processo de flotação.
A implantação depende de um novo processo de licenciamento ambiental junto aos órgãos estaduais. Além disso, será necessária também a averbação do contrato de arrendamento feito entre a CBPM e a Galvani. Para isso, as duas empresas se reuniram no mesmo dia com técnicos do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) para apresentar as mudanças.
Durante a reunião realizada na CBPM o geólogo Josemar Aragão apresentou o andamento da pesquisa de fosfato no Projeto Caracol (PI). A empresa é titular de várias áreas na região, onde uma delas é contígua ao corpo de carbonatito já estudado pela Galvani. Além disso, tem mais quatro áreas com perspectivas para outros corpos carbonatíticos, indicados por anomalias aeromagnéticas similares à que ocorre na mina da Galvani em Angico dos Dias, onde já é produzido o concentrado de fosfato.
O Gerente de Geologia Básica e Aplicada (Gebap), Mário Monteiro, também fez uma apresentação, porém sobre as ocorrências de zinco, destacando as áreas com Portaria de Lavra e Alvará de Pesquisa em estudo no Projeto Irecê. Para se certificarem dos resultados os executivos da Galvani foram até a litoteca da CBPM para avaliar as amostras de testemunhos de sondagem destas áreas.