Largo começa estudo de viabilidade para produzir platina na Bahia

Largo Resources informou na última terça-feira (9) que deu início ao estudo preliminar de viabilidade para avaliar o potencial da produção de concentrados de platina e PGM a partir do rejeito da mina de vanádio Maracás Menchen, na Bahia, que pertence à Vanádio Maracás.

De acordo com o comunicado enviado ao mercado pela mineradora, no atual processo de produção de vanádio, materiais não-magnéticos contendo run-of-mine (ROM) de platina são separados magneticamente durante o processo de beneficiamento e estocados nos rejeitos.

Largo disse que conduziu pesquisas preliminares para avaliar o potencial da produção de concentrado de platina como um coproduto. Segundo a mineradora, as primeiras descobertas apontaram que há, de fato, potencial para produzir platina além do pentóxido de vanádio (P2O5).

O estudo preliminar de viabilidade está sendo conduzido pela DRA Taggart, uma empresa de engenharia e gestão de projetos com sede em Joanesburgo, África do Sul. A companhia vai avaliar a possível produção de platina e determinar as perspectivas econômicas para o projeto.

Largo disse que espera divulgar no fim do ano o relatório para apresentar mais detalhes. A mineradora afirmou que está avaliando sua condição para monetizar esses coprodutos para propostas de planejamento financeiro.

Na última semana de novembro, a Largo informou que os resultados iniciais das análises de amostras inicias do programa de pesquisa do prospecto Capivara, na região de Maracás, apontaram alto teor de platina.

A mineradora informou na semana passada que o ramp-up da produção e os embarques comerciais de vanádio na mina Maracás Menchen, na Bahia, já estavam em andamento. A média diária de produção da mineradora está em 11 toneladas a 18 toneladas de pentóxido de vanádio, volume que representa entre 45% e 65% da capacidade total.

Largo Resources é uma empresa de desenvolvimento de pesquisa e exploração mineral de metais estratégicos. No Brasil, além da mina de vanádio Maracás Menchen, a empresa tem 100% de participação em um projeto de titânio e ferrovanádio em Campo Alegre de Lourdes, também na Bahia, e do projeto de tungstênio Currais Novos, no Rio Grande do Norte.

Fonte: Notícias de Mineração

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