Metais: cobre cede com consolidação de ganhos recentes

Os metais básicos negociados na London Metal Exchange (LME) operavam sem direção comum nesta quinta-feira, sugerindo pausa no rali visto nos últimos dias, com alguns participantes realizando lucros e o mercado consolidando ganhos recentes.

Segundo operadores, o sentimento continua cautelosamente favorável, embora o mercado esteja aguardando ansiosamente os dados do payroll nos Estados Unidos, que serão divulgados na sexta-feira. Às 10h48 (de Brasília), o contrato do cobre na Comex eletrônica para março caía 0,29%, para US$ 1,5265 por libra peso.

Mais cedo, na LME, o cobre para três meses era negociado a US$ 3.390, 00 por tonelada, queda de US$ 25,00 ante o fechamento de ontem, e o chumbo recuava US$ 10,00, a US$ 1.190,00 por tonelada. O estanho perdia US$ 100,00, a US$ 11.150,00 por tonelada.

Já o zinco mantinha-se estável, a US$ 1.180,00 por tonelada, e o níquel também operava estável, a US$ 11.700,00 por tonelada. O alumínio subia US$ 14,50, para US$ 1.453,50,00 por tonelada. "Acredito que os metais estão operando em direção a novos intervalos em uma trajetória de alta", disse um operador de Londres.

Analistas e operadores citam uma recuperação nas taxas de frete e dados melhores do que o esperado sobre a China e os EUA como razões para que os participantes fiquem menos baixistas em relação à economia global. Um aumento modesto na demanda por parte de consumidores também confere um tom mais positivo ao mercado.

Os estoques da maioria dos metais aumentaram na LME nesta quinta-feira, um lembrete de que há um excedente no momento. Porém, segundo operadores, quedas inesperadas nos estoques de cobre na segunda-feira e nos de alumínio e níquel na quarta-feira sugerem que o aumento dos estoques está perdendo um pouco o ritmo.

Essa desaceleração, assim como mais cortes na produção de metais, ajudou a estabilizar os preços esta semana e pode ajudar o mercado a estabelecer um piso perto dos níveis recentes. "Acho que o mercado se estabilizou e está conseguindo se manter mais firme", disse o operador de Londres.

A gigante russa de alumínio UC Rusal afirmou hoje que reduzirá mais a produção em 2009 para que suas operações fiquem 11% abaixo da capacidade, equivalente a 500.000 toneladas. A produtora norueguesa de alumínio Norsk Hydro ASA também alertou que está considerando fechar sua fundidora na Alemanha, que tem capacidade anual de produção de 230.000 toneladas.

Fonte: Agência Estado

 

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