A Largo Resources, dona da mineradora Vanádio Maracás, na Bahia, disse que em dezembro do ano passado atingiu um novo recorde de produção na mina que tem em Maracás (BA): 828 toneladas de pentóxido de vanádio (V₂O₅). O resultado supera a melhor marca anterior, estabelecida em setembro, em 22 toneladas.

Em dezembro, a mineradora também estabeleceu um novo recorde diário de 39 toneladas e semanal de 219 toneladas. "A Largo está mantendo seu foco para que a produção continue dentro da capacidade planejada ou a supere, assim vamos continuar a estabelecer novos recordes", disse o presidente e CEO da Largo, Mark A. Smith. Segundo ele, os recordes e a habilidade da Largo em produzir vanádio a baixo custo mostram a capacidade da empresa em se tornar um player mundial na indústria de vanádio.

A Largo tem até o dia 10 de janeiro para levantar US$ 15 milhões e, assim, obter uma linha de crédito com bancos brasileiros de R$ 140 milhões, para garantir capital de giro e o rolamento de algumas dívidas em 2017.

Os fundos da nova linha de crédito estarão disponíveis a partir deste ano e parte deles será usado para quitar o valor principal de financiamento dado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os juros e o valor principal da linha de crédito devem começar a ser pagos depois do período de carência, em março de 2018, ao longo de 56 meses. O custo da linha de crédito e os juros interbancário (CDI) mais juros de 5,7% ao ano.

Para atingir a meta de levantar US$ 15 milhões neste mês, a mineradora canadense anunciou, no fim de dezembro, que vai realizar uma colocação privada de títulos, sem intermediários, para levantar 23,58 milhões de dólares canadenses, cerca de US$ 17,45 milhões. Os títulos devem ser adquiridos por acionistas e dirigentes da mineradora.