Petrobras anuncia descobertas no Espírito Santo e na Bahia
A Petrobras anunciou três descobertas de petróleo e gás natural nas Bacias do Espírito Santo e do Recôncavo (Bahia). A petroleira informou à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a existência de óleo e gás no campo de Golfinho e no bloco terrestre ES-T-486, ambos no Espírito Santo, e no campo Taquipe, no Recôncavo.
Os indícios identificados no bloco terrestre ES-T-486 arrematado pela companhia no ano passado, na 11ª Rodada de Licitações, foram descobertos a partir da perfuração do poço 1BRSA1268ES. No mês passado, a estatal já havia registrado uma descoberta no mesmo bloco.
Em Golfinho, a descoberta foi possível graças à perfuração do poço 4BRSA1265ESS, em lâmina dágua de 1.319 metros.
No Recôncavo, a descoberta foi anunciada após a perfuração do poço 6BRSA1266DBA. A Petrobras produz cerca de 3 mil barris de petróleo por dia e 70 mil metros cúbicos diários de gás natural em Taquipe.
Em Golfinho, a produção da estatal totaliza 18 mil barris/dia de óleo e 930 mil metros cúbicos/dia de gás.
A Parnaíba Gás Natural também informou uma descoberta de gás natural no bloco PN-T-68, na Bacia do Parnaíba. Os indícios foram descobertos a partir da perfuração do poço 3PGN2MA, que faz parte do plano de avaliação da descoberta de Fazenda Santa Vitória.
O bloco abriga, ainda, o campo Gavião Real, único ativo de produção da companhia. De acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o campo produziu, em agosto, 5,5 milhões de metros cúbicos diários de gás natural.
Com a conclusão das perfurações em Santa Vitória, a companhia decidirá quais as próximas descobertas a passarem por avaliação. A Parnaíba Gás Natural possui outros onze planos de avaliação de descobertas previstos para os próximos anos.
A princípio, a empresa pretende dar prioridade às descobertas mais próximas ao polo de Gavião Real, como Bom Jesus, Fazenda Santa Isabel, Angical e Fazenda Chicote.
Ao todo, a Parnaíba Gás Natural prevê investir entre R$ 1 bilhão e R$ 1,2 bilhão nos próximos três anos para desenvolvimento do campo Gavião Branco e para avaliação de descobertas na Bacia.
Fonte: Valor Econômico (via SICM)