Vanádio Maracás recebe licença operacional para mina na Bahia
No início do mês passado, a Largo divulgou que o ramp up de Maracás progredia bem, com taxa de produção de 8 a 12 toneladas de pentóxido de vanádio por dia, o equivalente a 40% da capacidade total.
Na ocasião, a Largo declarou que esperava continuar aumentando o volume de produção nos próximos meses, com o objetivo de chegar a 9,6 mil toneladas de vanádio por ano em até, ou antes, de 12 meses de operação, que é a meta da primeira fase do projeto.
Em comunicado do dia 27 de outubro, a mineradora informou um recorde de produção diária em Maracás, com a produção de 19 toneladas de vanádio em 24 horas, o que representa 71% da capacidade nominal da planta prevista para a Fase 1 do projeto.
A primeira produção de pentóxido de vanádio em Maracás foi concluída em agosto e o primeiro embarque foi realizado no dia 2 de setembro, quatro meses após o início do ramp up da planta. Segundo a Largo, o material foi testado no laboratório do projeto visando atender todas as especificações exigidas nos acordo de pré-venda (off-take) firmados com a Glencore.
“Como já é esperado de nossas operações no estágio em que estão, nossos esforços estão focados agora em descongestionar as áreas em que encontramos restrições de capacidade e em continuar a otimizar a recuperação, aumentando a eficiência da planta. Estamos confiantes de que o ramp-up vai continuar a progredir bem e que vamos chegar, ou alcançar, nossa meta de uso da capacidade dentro de 12 meses”, afirmou, na época, o COO da Largo, Michael Mutchler.
Na última segunda-feira (10), a Largo iniciou um programa de exploração de cromita e de metais do grupo da platina no prospecto Capivara, localizado na região de Maracás, mas fora da área de mineração da mina de vanádio Maracás Menchen. De acordo com a mineradora, a nova área a ser explorada fica cerca de 32 quilômetros ao norte da cava Campbell, que pertence à mina de vanádio Maracas Menchen.
A Largo Resources é uma empresa de desenvolvimento de pesquisa e exploração mineral de metais estratégicos. No Brasil, além do projeto de vanádio, a empresa tem 100% de participação em um projeto de titânio e ferrovanádio em Campo Alegre de Lourdes, também na Bahia, e do projeto de tungstênio Currais Novos, no Rio Grande do Norte.